domingo, 20 de julho de 2008

HOT HAND

Se você assistiu o clipe do Dragonforce com atenção, deve ter notado o solo do Herman Li. Ele usa um anel na mão direita, e controla o efeito maluco do solo. Esse treco chama-se Hot Hand e é basicamente um controlador de expressão, como um pedal wah-wah, só que você usa a mão e a vantagem disso é que a gama de sons loucos é maior, devido o alcance que os movimentos da mão podem atingir. Quero um!!!!

sábado, 19 de julho de 2008

Dragonforce - Heroes of Our Time

Clipe do novo single da banda mais legal pra tocar air guitar!!!!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Ontem foi o Dia do Rock...



... e nada melhor do que sair pra comemorar, assistindo um show de uma ótima banda, onde seus integrantes são pessoas muito legais e principalmente, meus amigos. Tenho orgulho deles e tá na hora do Lacme estourar nas paradas. Jô, Nina e Tatee (minha guitar-hero!), vocês DETONAM!!!!

sábado, 12 de julho de 2008

Segredo automobilístico: Novo Palio Pearl Harbor


Estava indo pra padoca, quando deparei-me com o novo lançamento da Fiat: Palio"Pearl Harbor".

Emos, Hard Rockers e Camelôs

Neste sabado, resolvi ir atrás de um abajur de peixinho pro meu filho, mas ele não queria de peixinho, e sim com o sistema solar...
Esperto, resolvi que iria para a 25 de Março, pois lá encontraria o tal abajur de "planetas". Cheguei as 11:30 no centrão e de cara já me vi no purgatório. Um trânsito dos diabos e pra estacionar tava tão dificil que só fui achar um estacionamento vazio perto do Bar Brahma!
Passado o purgatório, evidentemente viria o pior... Ao chegar na rua Florêncio de Abreu, avistei o inferno ao vivo. Um mundo de gente, camelôs, barulhos de todos os tipos, enfim, só não avistei o capeta em pessoa porque ele devia ter dado uma saidinha, mas que sua cadeira tava lá isso não tenho dúvidas.

Levei 3 horas, andando, ou melhor sendo jogado de lá pra cá, de loja em loja, atrás do bendito abajur de planetas... nada! Só tinha abajur de peixinho... Exausto e com os pés pegando fogo, afinal andar no inferno não é nada bom, resolvi ir embora e desistir do abajur. Eis que quando estou bem no meio da 25 de Março, ouço uma muvuca atrás de mim e de repente, uma massa enorme de camelôs com sacolas, caixas e carrinhos correndo, como se o Godzila em pessoa estivesse invadindo a cidade. Bem na minha direção! HOLY FUCKIN SHIT!!!! Não deu nem tempo de correr. Fui "gentilmente" carregado até a Ladeira Porto Geral, só escutando os gritos: "Rápa! Rápa!" Quando consegui olhar pra trás, vi um comboio da Polícia Metropolitana correndo atrás da galera! Pensei comigo: "Maldito abajur de planetas... maldita esperteza a minha!"
Como já estava na ladeira, aproveitei e subi no embalo e desvencilhei-me da turba, seguindo meu caminho para o estacionamento. Quando estava atravessando o viaduto Santa Efigênia pensei: "Bem já que estou aqui, vou dar uma passada na Galeria do Rock, só pra olhar como está"
Não vou comentar as diferenças da Galeria de hoje com a de 20 anos atras, mas sempre que eu entro lá me assusto. Um bando de lojas de skate invadiram a parada, e o que sobrou virou estúdio de tattoo e loja emo, sim ainda tem algumas lojas que mantem viva a chama e o nome da galeria, mas a decadência é grande. Pelo menos uma coisa interessante me deixou um pouco contente, ou melhor menos triste: entre emos, wannabes e sk8rs, andavam por lá uma quantidade legal de New Hard Rockers! Bom, pelo menos é melhor que aqueles moleques de cabelinho lambido com cara de caveira e um monte de pittys. Metaleiro mesmo não vi nenhum... devem ter ido para reciclagem ou enferrujaram de vez. Opa, e eu não conta? Afinal eu era um "guerreiro do metal", que não saia da Galeria, todo sábado. isso quando não estava na saudosa Woodstock, é claro! Bem, como estava lá, começei a procurar algo pra gastar... não achava nada e as poucas lojas de cd de "rock" tinham a coragem de colocar na vitrine o novo da Amy Winehouse! HOLY FUCKIN SHIT AGAIN!
Tava já saindo pela tangente, quando vi numa vitrine a edição de 25 anos do Melissa do grande Mercyful Fate por 25 pratas! Parei e voltei, perguntei pro vendedor se era usado e ele disse que não, era lançamento nacional. Caraca! falei cd mais dvd por 25 pilas, e ainda é a versão remaster. Levei na hora.
Sai pimpão da galenóia, peguei o carro e fui embora. Cheguei em casa e abri o plástico do cd pra ver como estava a versão nacional. Digipack meia boca... na verdade o papel cartão usado é meio vagaba, mas dá pro gasto. O cd está ok, com gravação aparentemente feita do master da versão de 25 anos mesmo e com as mesmas bonus tracks. O dvd é tosqueira total, assim como na versão gringa. Pra quem não sabe é o show do Mercy no Dynamo de 83, gravado com uma camera vhs da época. Vale como registro de uma época que não volta mais.
Daí resolvi olhar o encarte... HOLY FUCKIN SHIT, THREE TIMES!!!
Colaram o verso do encarte no meio da embalagem digipack, bem emcima da foto do Rei Diamante! CARALEA! Eu bem que desconfiei das 25 pratas! Pô, os caras deviam caprichar mais no acabamento. E ainda reclamam que as vendas estão caindo e blá blá blá! Como usaram um papel cartão fino pra fazer a capa, não deu pra deixar o bolso pra encaixar o encarte, então pra esse não se perder, resolveram colar bem no meio! Santa estúpidez, Robin! Penei pra tirar o encarte sem estragar o fundo e a foto. Consegui. Foi penoso o sábado, mas pelo menos aprendi duas lições: No inferno só tem abajur de peixinho e Melissa nacional, só a da Grendene!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Live From Abbey Road Studio...

A melhor banda de Metal do mundo. Sem comentários.

Hancock, o ilusionista


Ilusionismo é uma arte em que o intuíto é "enganar" a audiência, para que ela pense que o que foi visto diante de seus olhos, mesmo que impossível de acontecer naturalmente, ali, naquele momento de fato aconteceu.
Hollywood é uma fábrica de ilusionistas, mas não estou falando de gente que ilude platéias e agrada, como George Lucas ou Steven Spielberg, essas ilusões são esperadas, aquele momento mágico de seus filmes são essenciais. Estou falando de outros tipos de ilusionistas: os farsantes.
Uma farsa, geralmente começa com um rumor de que tal filme é sensacional, depois vem um crítico de um grande veículo e dá "cinco estrelas" para tal filme, evidentemente esse crítico já está na folha de pagamento do estúdio ha anos. Feito isso, nós expectadores enchemos as salas de cinema na estréia de tal filme, e boommm!
A manchete que faltava: "Recorde de bilheteria". Essa é a fábrica da farsa em Hollywood, que consegue vender filmes medianos e medíocres, passando-os por excelentes.
Dito isso, agora posso falar sobre Hancock, que estreou esta semana no Brasil.
O filme foi alardeado como o melhor filme de super-herói já feito e tal. Não é bem assim, aliás não é mesmo!
Will Smith, tenho que concordar, é um ótimo ator para blockbusters, tem carisma, é engraçado quando preciso, e já caiu nas graças do povo, mas assim como "Eu sou a Lenda" seu novo filme é uma farsa mal montada.
Confesso que entrei no cinena com a certeza que assistiria a um excelente filme, e na primeira parte do filme, eu já estava crente disso. O ínicio do filme é o máximo. Se continuassem naquela linha de pensamento, Hancock seria realmente o melhor filme de super-heróis de todos os tempos... mas...
Infelizmente um filme que envolve muita grana e egos a torto e direito, tem muita mão e isso é evidente no roteiro do filme, que muda a cada 20 minutos, acredito que o primeiro rascunho do filme deva ser maravilhoso. Aí algum gênio resolveu botar um bocado de açúcar no filme e transformar ele numa sessão da tarde.
A apresentação de Hancock como um super-humano, bêbado, sujo e quase mendigo pelas ruas de Los Angeles é genial. A derrocada do filme acontece quando apresenta a familia do relações públicas, interpretado por Jason Bateman. Com exceção de algums trechos, como as cenas do Youtube que são hilárias, o resto do filme não vale o ingresso. Talvez o medo de inovar e romper com paradigmas estabelecidos por eles mesmos, os estúdios de cinema americanos seguem padrões e não saem da risca por nada. Os caras não tiveram a coragem nem de inovar no uniforme do personagem, imitando o modelito aprovado pela audiencia em X-Men! Isso até algum diretor de peito mudar novamente as regras, daí eles seguem a linha dele por anos, até aparecer outro e assim vai. É o ciclo dos incautos e fouxos de Hollywood. Easy money, baby!!
A escolha de Charlize Theron como mãe da família já denunciava que algo de podre iria acontecer. Ela não ficaria ali só de enfeite. Dito e feito. A partir do momento que ela revela seu propósito no filme, aí meu amigo, o filme muda pra pior, conseguindo me fazer lembrar do horrível "Minha Ex-Super-Namorada". Sério.
Com esse medo de inovar, os roteiristas perderam uma ótima chance de criar algo épico. Um super-herói com os poderes de Hancock merecia um (ou uma?) super-vilão a altura. Não vou nem comentar o final do filme porque meu nível de glicose aumentou tanto que quase infartei na sala de cinema. Repito, a primeira parte é magnífica, mas a mudança de roteiro é tão absurda e infantil, que acaba estragando tudo.
Filme de super-herói de 2008 ainda é o Homem de Ferro, até que Christian Bale me prove o contrário.
Enfim, Will Smith continua o rei dos filmes de verão, batendo recordes e parece que assim vai continuar, mas seus últimos filmes, apesar das cifras, não valem um tostão furado.