segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

The Mist


Há um bom tempo não leio nada de Stephen King, desde "Insônia", que eu parei na metade. Quase todos seus livros do início de carreira são espetaculares, mas a fórmula começou a ficar repetitiva e cansativa e isso também tornou-se válido para as adaptações de suas obras para o cinema. Passando por grandes e medíocres momentos, os filmes formavam uma irregular onda, o que acabou gerando o mesmo desenteresse que adquiri na sua literatura, agora nos filmes baseados em suas obras. Até que recentemente, vi uma crítica elogiando o filme "1408", o filme tem John Cusack e Samuel L. Jackson, então pensei, bem, acho que alguém conseguiu uma boa adaptação finalmente, e resolvi assistir. Tragédia! O filme é enrolado, cansativo, para no final não revelar nada de novo. Achei que definitivamente era o fim para Stephen King no cinema.
Estava enganado.
Somente ao assistir "The Mist" foi que descobri o porque de muita coisa do King não funcionar na telona: falta de talento de quem produz! A receita é simples: baixo orçamento(assim livra-se da pressão dos produtores e estudio), atores empenhados (esqueça grandes nomes que nem sempre são sinônimo de talento) e um DIRETOR de verdade. Só.
Frank Darabont já é velho amigo de King e adaptou outras duas obras dele para Hollywood, "A Espera de Um Milagre" e o aclamado "Um Sonho de Liberdade", mas faltava adaptar uma obra de terror do mestre, e The Mist (O Nevoeiro) já clamava por uma adaptação ha muitos anos.
Tomando algumas liberdades no roteiro, o filme difere em alguns pontos do conto original, mas nada que descaracterize a história, como aconteceu em "O Iluminado", aliás o final do filme ficou... digamos... grandioso!
Cru e direto, o filme mostra uma cidadezinha sendo "invadida" por uma sinistra névoa e juntamente com ela, criaturas saídas de qualquer história Lovecraftiana que você escolher, aliás no ínicio de carreira, King era muito influenciado por Lovecraft e The Mist tem algo de "O Horror de Dunwich".
A escolha dos atores foi fundamental para o filme funcionar. Thomas Jane está perfeito, assim como Marcia Gay Harden. Você começa a tomar partido e se desesperar como se estivesse juntamente com aquelas pessoas, presas num supermercado, a mercê das criaturas escondidas na névoa lá fora.
Com efeitos bem dosados, o filme prima em centrar no drama vivido por esse grupo de pessoas e não em cenas mirabolantes.
Tudo isso até chegar no final, que surpreende qualquer um.
No future for you!
É um filme difícil em alguns aspectos pra que assite, é amargo, muito desesperador e nos deixa com uma sensação estranha, de que não há esperança pra nada. Conclusão, o melhor filme de terror dos últimos anos finalmente surgiu e tinha que ser uma adaptação de Stephen King!



Curiosidades:
- Notem no início do filme, quando o personagem de Thomas Jane, que é desenhista está no seu estudio finalizando uma ilustração (uma capa de The Dark Tower), um poster do cult Enigma do Outro Mundo está bem a sua frente! - A influência de H.P. Lovecraft é bem forte, quem conhece a mitologia vai sentir a atmosfera "alienígena" no ar. - As criaturas foram criadas por Berni Wrightson, que já colaborou diversas vezes em obras de Stephen King, e é conhecido como "mestre do macabro". - Como já disse antes, o final do conto é diferente do final do filme, então se vc leu o conto, vai se surpreender com o final do filme.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

EU SOU A LENDA


Com um primeiro fim de semana de sucesso (76,5 milhões de dólares!) o filme já está quase pago em apenas dois finais de semana. Isso já cria uma expectativa grande em torno dessa nova versão, mas a Warner resolveu aumentar a publicidade do filme, trazendo para o Brasil o diretor Francis Lawrence (Constantine), o roteirista Akiva Goldsman e o astro Will Smith! O ano começa quente!!!
fonte: www.bocadoinferno.com