segunda-feira, 6 de maio de 2013

Testando os limites da oxidação


Não sou como uma grande maioria de amigos meus que odeia ler ou comentar algo sobre os filmes antes de assistí-los. Muito pelo contrário, eu não resisto e acabo me informando muito, até mesmo antes das filmagens. Todo processo me atrai muito, portanto não me incomodo de ler opiniões alheias, porque no final o que vale é o que eu acho ou acharei do filme e essas opiniões há muito tempo que não me influenciam mais, até porque o nível de crítica para filmes ditos “fantasia” ficou nivelado lá embaixo. Antigamente os críticos eram chamados grosseiramente de “frustrados”. A maioria dos atuais “críticos” são fanboys, nerds ou o que seja, expressando suas opiniões, seus gostos pessoais, como se fosse a verdade universal. Levando isso em conta, vamos ao que interessa. Homem de Ferro 3. Sim, agora vou dar minha opinião pessoal, baseada nos meus gostos. ;-) O filme traz o que prometeu, ou melhor o que os outros dois filmes anteriores mostraram. A maioria das críticas que li, reclamavam de furos no roteiro, demasiadas cenas com Tony Stark e não com o “Ferroso”, que o Mandarim está ridículo… ora, mas os outros filmes não tem furos no roteiro? Aliás, quais filmes de super-heróis que não possuem furos no roteiro? A Marvel acertou como disse certa vez em mandar ver no cinema, assim como manda nos comics, sem apego emocional com a realidade e isso vem sendo executado a risca. Isso não quer dizer que nesse terceiro filme, nós deveríamos ser privados de mais tempo de Tony Stark em cena que o seu alter-ego metálico. Sinceramente, acho que uma dose cavalar de pirotencia heróica só iria oxidar as Marks e o público fatalmente se enjoaria. O grande trunfo da Marvel hoje é o Homem de Ferro e ela não se pode dar o luxo de fazer uma super exposição, levando o personagem a saturação. Ainda temos mais um filme dos Vingadores para isso. Esse será o filme para os olhos explodirem nos cinemas. Os filmes solos dos Vingadores, a partir do primeiro filme da equipe, se concentrará obviamente nos conflitos internos de cada um, deixando o couro pra comer de verdade quando eles estiverem juntos novamente. Achei totalmente coerente a trama, meu único porém, é o personagem do Mandarim, que poderia ter uma ligação com os terroristas do primeiro filme e não ser uma cria do proprio ego de Tony Stark. Mas, como na vida, os super-heróis são obrigados a enfrentar seus demônios, principalmente aqueles que fogem do controle.O ritmo misto de ação, com as boas tiradas humorísticas prende o expectador até o fim, E não se preocupem, nós ficamos “mal acostumados” com os Vingadores, mas aqui é um filme de Tony Stark, o Homem de Ferro! Supresas? Sim. Pepper! Até tu? O final é inesperado? Sim, mas senti que ali tem. Extremis não veio só pra dar um alô e cair fora. Até o groove final, nos créditos com levada de filme de aventura dos anos 60 caiu como uma luva.  E a cena pós-crédito nada mais é do que o fechamento da abertura pré-filme! Tony Stark vai voltar, e antes que dê chabu, com armaduras novas em folha e inoxidáveis!

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