sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Heavy Metal Never Dies - Iced Earth
Matt Barlow já garantiu dúvida seu lugar no hall dos maiores vocalistas de metal de todos os tempos, tenho que concordar com meu amigo Ronaldo Bassman. Melancholy é uma de minhas músicas prediletas do Iced Earth e essa versão ao vivo em Atenas é perfeita! Fazia tempo que não ouvia Iced, mas numa conversa com o Ronaldo, procurei meus cds da banda pra ouvir novamente e atestar... como é bom! Agora é só aguardar o novo álbum com o retorno do grande Matt! "É nóis Ronaldão!"
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Menina de ouro
Não estava nem aí pra esses Jogos Olímpicos, mas quando vi que Maurren Maggi estava disputando a final no salto em distância, parei pra torcer. E fiquei feliz. Depois de tudo que aconteceu com ela, ficando até mesmo de fora dos últimos jogos de Atenas e quase encerrando a carreira, essa medalha vem coroar o verdadeiro espírito olímpico. Uma medalha de verdade. Olimpíada é o momento da consagração do indíviduo, ultrapassando seus limites e superando obstáculos, sejam eles em forma de barreiras na pista ou mesmo matando os demônios interiores. Maurren é desde já um ícone da superação e consagração. Uma medalha de ouro de verdade, da elite olímpica, coisa que o Brasil não está acostumado a ver. Parabéns Maurren, você merece!
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domingo, 17 de agosto de 2008
The V´s
Coisa do destino. Minha primeira guitarra foi uma Jackson Randy Rhoads japonesa. Já faz mais de 12 anos que ela está comigo e nunca deu problema. Ná época comprei ela em uma nova loja que tinha inaugurado no andar térreo da Galeria do Rock, exatamente no lugar onde funcionava outra loja de instrumentos, a J. Parisi. O nome dessa nova loja era Playtech.
Voltando a guitarra, ela é uma das primeiras da linha Profesional Made in Japan, o tremolo funciona como novo, sem folga, enfim uma tremenda guitarra. Nunca imaginei tendo outra guitarra flying v, justamente por causa do certo incômodo para tocar sentado. Arrumei uma furreca strato pra poder estudar, mas isso não vem ao caso. O que vem ao caso agora é que há uns dois anos, Michael Angelo Batio veio ao Brasil para divulgar a marca Dean e fez uns workshops por ai. Eis que então me deparei com os modelos mais legais de guitarra e confesso que a que mais me atraiu foi uma ML Noir (o modelo explorer do Dimebag Darrel), mas discretamente uma certa flying v preta e branca de um certo Michael Schenker brilhava no meio das várias Deans inclusive junto com a famosa "Dean From Hell", a ML azul pintada com um raio, usada pelo Dime.
O tempo passou, a marca não fez o sucesso esperado no país, talvez pelo alto preço cobrado pelos intrumentos, por serem Made in China e não americanos e os instrumentos que desembarcaram aqui, acabaram e não foram mais importados e eu esqueci da Dean... até agora!
Eis que navegando na internet descubro uma Dean Michael Schenker por uma barbada. Não podia acreditar e era num site de loja de instrumentos novos!
Fui imediatamente na loja. Chego lá e não encontro a guitarra exposta. O vendedor me explica que a guitarra estava em outra unidade, e que se estivesse alí teria sido vendida imediatamente, pois era uma loja procurada por muitos músicos, mas a outra unidade era meio fora do circuito das lojas de instrumentos. Pedi pra reservar a danada e voltar no dia seguinte pra testar. Dia seguinte. Chego as pressas na loja, procuro o vendedor que me atendeu no dia anterior e ele corre pra pegar a guitarra. Dou uma olhada pra ela e reparo algumas coisas: suja, alguns pontos de ferrugem na chave de captadores e cordas podres! Não me importei, isso é coisa fácil de resolver. O vendedor explica que o preço era baixo por se tratar da última Dean que eles tinham e que estava criando teia de aranhas. O alto preço afastava a garotada, mas pra "queimar" de vez, fizeram uma promoção.
A sensação ao testar a guitarra foi mágica. Não durou 3 minutos. A loja estava cheia, vários garotos testando guitarras, mas quando passei com a Dean na mão e liguei no ampli, pude perceber todos parando o que faziam e olhando a guitarra. Não me importei com as cordas "pretas" e a desafinação. Senti o sustain e o certo silencio que durou segundos, mas foram decisivos. "Embrulha que vou levar"
Nunca imaginei que teria outra Flying V, agora já penso em uma Orbit da Caparison. (sonho meeeuuu!!!)
Ah! A loja que comprei a Dean é a Playtech, a mesma que há 12 anos comprei minha Jackson Randy Rhoads, só que agora é uma grande loja de instrumentos, com filiais e tudo mais. Coisa do destino!
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
Boca do Inferno no JT do dia 08/08
Centenário da Imigração (Título coverizado do blog Astronauta Solitário)
Como o amigo Heverton do "Astronauta Solitário" postou os Yoshida Brothers, me restou postar um cover da clássica Capitain Nemo do MSG. Mas não é um simples cover, principalmente se tratando de uma música que até hoje no alto dos meus 30 e quase 40 anos ainda não consegui tirar inteira. A garotinha bota muito marmanjo no chinelo e reparem como a japonesada arregala os olhos!
sábado, 9 de agosto de 2008
Quadrinho Nacional de luto
Faleceu no dia 08/08 o grande mestre Eugênio Colonnesse. Colonnesse estava internado há alguns dias e infelizmente acabou não resistindo a luta e nos deixou. Seu traço característico e visualmente bonito ficará na memória de todos nós, seja nas HQs ou até mesmo quem utilizou os livros didáticos que Colonnesse ilustrou soberbamente. Italiano, radicado no Brasil, Colonnesse iniciou sua carreira na Argentina e na década de 60 mudou-se de vez para o Brasil, onde seus trabalhos logo foram ganhando a simpatia de todos. Versátil, ele conseguia dar o clima necessário para suas histórias de terror, e passar para a publicidade, com traços limpos assim como nas suas ilustrações para os livros didáticos. Sentiremos sua falta, Eugênio.
domingo, 3 de agosto de 2008
Batman - The Dark Knight
Ano que vem irão fazer 20 anos que o primeiro filme do Batman inaugurou a rentável indústria das adaptações de quadrinhos para o cinema. Não que ela não existisse antes disso. Existia, mas não era feito por pessoas realmente ligadas e com afinidade no assunto ou raras exceções, não passaram de filmes cult para um número restrito de apreciadores. Esses vinte anos serviram de experiência para todos. Diria que 80% do que se produziu foi lixo e os 20% restantes, tentativas honráveis. Não vou entrar em detalhes, mas nunca gostei dos Batman de Burton. Os outros dois daquele outro diretor que me recuso a citar o nome, nem valem uma linha de comentário.Em Hollywood a vida é dura. Você vai do gueto as estrelas em um dia, ou uma projeção e desce direto pro inferno no dia seguinte, nas páginas do Variety. Ontem fui ver Batman: O Cavaleiro das Trevas. Já havia lido várias críticas, não, elas não me influenciam, na verdade gosto de ver o que a maioria dos velhacos de plantão escrevem. Alguns são espertos, estão vendo a casa cair pra eles e se "enturmam" com a galera novata e resolvem aplaudir de pé, mesmo não entendendo nada. Fazer o que?
Terminado o filme, fiquei sem saber o que dizer. Sempre falo algo como: "Legal" ou "Marromeno", mas desta vez foi diferente. Diferente porque nesses vinte anos de comics nas telas, a gente já tá meio que "escolado" com o que vai ver. E dessa vez não. Confesso que não creio que The Dark Knight seja uma adaptação de quadrinhos para o cinema. Ele é filho da segunda geração, é a nova regra a ser seguida. Tomara que Zack Snyder entenda isso e leve Watchmen para o mesmo caminho. Batman: The Dark Knight é a essência de tudo o que Batman transmitiu a partir do boom de quadrinhos do final dos anos 80. Sabe aquela sensação quando você está lendo um gibi e diz: "Uau! Isso daria um filme e tanto"? Então a sensação é a mesma, só que da seguinte maneira: "Uau! Isso daria uma graphic novel e tanto!"
O filme é perfeito em tudo. Chris Nolan manda muito bem. O elenco... o que falar de um elenco que parece estar interpretando os últimos papéis de suas vidas. Você vê sangue nas veias de Eckhart, Caine, Freeman. Maggie Gyllenhaal não só substituiu Katie Holmes, como nos faz esquecê-la por total. Chistian Bale continua supremo, apesar de sua cisma em fazer vozes diferentes, ainda sai ileso. Gary Oldman é Gary Oldman, ninguém ousa peitá-lo. E sim, Heath Ledger rouba o filme sim, apesar da firulagem que estão fazendo por ai, só porque o rapaz morreu. É o Coringa definitivo, não só pro cinema, mas para as Hqs tambem. Servirá de inspiração para os roteiristas a partir de agora. Ele não é palhaço como Cesar Romero, nem tampouco idiota como Jack Nicholson. Junte esses dois e tire a parte alegre, misture muitas doses de sociopatia da mais violenta que possa exitir e pronto. A maestria do roteiro do filme e tanta que nos questionamos até mesmo quem é o vilão da história? O Coringa rebaixa o morcego ao seu nível, e deixa a cidade de pernas pro ar, literalmente. Outra grande surpresa: Harvey Dent. Nunca gostei do personagem, mas agora tive que dar a mão a palmatória, ou melhor bater palmas. Tudo isso graças a já comentada atuação de Aaron Ekhart. Brilhante. Posso estar cometendo uma heresia, mas se forem indicar Ledger para um Oscar, Eckhart deveria ser indicado para um de coadjuvante!
The Dark Knight é a mais pura experiência de loucura a que um personagem, seja ele de quadrinhos, romance ou mesmo cinema, possa transmitir. Ao final da exibição, fica um sentimento de alívio mas no fundo, um amargo sabor fica ainda que alguns minutos depois. Nolan conduziu o elenco e toda equipe num mundo aterrorizado, uma Gotham que apesar de fictícia, fica muito próxima das grandes metrópoles e suas ciladas. Nesses vinte anos, aprendemos de tudo, mas agora sabemos que os heróis nem sempre vencem no final do filme e que nem sempre um herói quer ser um herói, ele só quer uma nova vida... mas como uma prostituta, ele não consegue largar essa vida.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
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