Maravilhoso é pouco para definir essa obra-prima do terror contemporâneo. Imagine conseguir unir ternura, inocência, cumplicidade infantil e amor com a mais pura violência e banho de sangue fazendo com que ela apesar de explícita, não seja quase percebida. Impossível imaginar esse cenário, ainda mais quando os protagonistas são crianças! Pois é o que o sueco Tomas Alfredson conseguiu. E não só ele os atores dão um banho de interpretação. Os conflitos que se passam na cabeça de Oskar são refletidos de maneira magistral por Kåre Hedebrant e a angústia de viver de Eli, vivida por Lina Leandersson é de deixar muito ator "rodado" vermelho de vergonha. Baseado no best-seller "Let me in" de John Ajvide Lindqvist, a história se passa no subúrbio de Estocolmo, o que garante um ar deprimente e solitário ao filme.
Não vou contar aqui a história, apesar dela estar por aí na net pra não estragar a surpresa de quem ainda não assistiu, mas posso garantir desde já: é o melhor filme do ano e talvez o melhor filme do gênero em anos. Hollywood pra variar vai estragar o filme, porque os americanos não conseguem apenas apreciar o bom cinema, eles precisam sempre refilmar clássicos estrangeiros, para assim dizerem: "agora sim está bom!" A refilmagem americana está marcada para estrear em 2009, mas esqueça, assista o original sueco. Eles nunca conseguiram transmitir a pureza do original.
Emoções garantidas, podendo até levar à lágrimas. Lindo!
2 comentários:
Although from different places, but this perception is consistent, which is relatively rare point!
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